Quem sou eu

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Vou mostrando como sou, e vou sendo como posso, jogando meu corpo no mundo ...

21 de dezembro de 2013

Coração não proclamado


Talvez você não saiba
mais eu te amo!
E vou te amar, te idolatrar, e te proclamar,
até que o universo de letras
genuinamente cintilantes
rosadas e puras
venham te trazer, para bem perto de mim.

Às vezes flutuo
com os rastros coloridos
das asas de uma borboleta,
que no poder de sua beleza
possam me carregar,
Para seu afável abraço.

O caminho poético tracejado pelo meu coração
é uma trilha de rosas vermelhas
sangue que circula nas veias,
bombardeando sonhos
para não minguar esse amor.

Talvez você nunca saiba
que te amar, é o meu respirar
suspiros solitários
que não decidem acabar.

É minha espada de fogo
dilacerando o que é infame
é o meu amor, que te ama,
E o seu ...
que não me proclama.

Daniel André

16 de dezembro de 2013

Consequências


Apedreja meus sentimentos,
com silabas pesadas de orgulho,
joga-me no lixo e busca amizade,
Com a rua!

Alivia-se numa garrafa de cerveja,
delírios de arrependimento,
rodeiam o pescoço, e agora foge,
Do álcool!

Baterá forte a porta da sala,
fazendo estremecer o concreto,
da coisa que te protegerá esses dias,
À sua casa!

Procurará algo para se balsamificar,
ouve um disco com nossas canções,
e sentira a agulha da vitrola arranhar,
O seu corpo!

O ar irá desaparecer,
o band-aid da alma descolará do corpo, 
e quando estiver no fundo, te apanho,
Do poço! 

Daniel André

15 de dezembro de 2013

Que culpa tem meus olhos?



Que culpa tem meus olhos,
se escolheram o seu jeito,
de se conduzir pelo mundo,
com um sorriso perfeito?

Que culpa tem meus olhos,
se você me amansa
com seu andar suave
caminho em esperanças.

Que culpa tem meus olhos,
Se te vivo e não te tenho
numa folha de papel carta
enfeito o seu desenho.

E assim os dias passam
nem se misturam como agua e óleo
o amor acende quando te vejo
que culpa tem meus olhos?

Daniel André