Quem sou eu

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Vou mostrando como sou, e vou sendo como posso, jogando meu corpo no mundo ...

15 de março de 2013

Aliançados


Acordo um pouco atrasado
percebo que já se foi
no porta retrato vejo
a foto serena de nós dois.

Durante o dia me liga
só para me lembrar:
- Te amo todos os dias,
quer se casar?

É um delírio? Penso...
Sempre quis usar uma aliança
para selar essa felicidade
sonho antigo de criança

As nuvens vão correndo
hora do almoço chegando
de longe você me acena
e vem se aproximando.

Mãos suadas na mesa
filme de amor na semana
a aliança em meu dedo
à noite, tudo na cama.

Faço a sua macarronada
minutos fica na televisão
No teu lado, carinhos
meus olhos, um coração.

Vamos levando a vida
unidos em pensamentos
planos para o futuro, e
para os grandes momentos.
  

Daniel André.

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Essa linda canção se encaixa com a vida de muitos casais que se amam, e que tem o desejo de um dia viverem juntos.


A tesoura do desapego



Celebro a entrada das pessoas
como se fosse carnaval
e lamento a saída dela
da mesma forma que um funeral!

Pessoas são criticas
tem dois lados
algumas rotulam com asco
a unidade na diversidade.

Nada se recicla
na tesoura do desapego
cortes que são necessários
para a paz e sossego.

Daniel André

14 de março de 2013

Excessivo



















As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha.
                  William Shakespeare

Sou a reencarnação exagerada
da poesia e lirismo profundo
a versão mais afável do homem
capaz de trazer o mundo.

Sou um espectro de luzes
penetrando na sua carne carente
trago flores e prazeres
no teu corpo, sou poente.

Na forma mais nobre
protejo-te como um cão fiel
teu guarda costa, teu suspiro
todo tempo te levo ao céu.

Excessivo como o oceano
em profundidade e sedução
dentro de ti eu me perco
nas suaves ondas da paixão.

Daniel André 

Doce amargo


Tenho cefaleia, meu amargo,
e uma bexiga a explodir
suas baldadas investigações
não me permitem refletir.

O amor em cápsulas de psicoativos
que brincam de domar
a fera rosnando em meu peito
um manso não pode gritar.

Teu doce é tão azedo...
Posse? Não entendo.
Pedras de apego nos pés
vejo a corrida do tempo.

Ainda existe uma luz, veja!
Fachos distante de clamor
um quebrantado pulsando
Pouco de amor.

Daniel André