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14 de março de 2013

Doce amargo


Tenho cefaleia, meu amargo,
e uma bexiga a explodir
suas baldadas investigações
não me permitem refletir.

O amor em cápsulas de psicoativos
que brincam de domar
a fera rosnando em meu peito
um manso não pode gritar.

Teu doce é tão azedo...
Posse? Não entendo.
Pedras de apego nos pés
vejo a corrida do tempo.

Ainda existe uma luz, veja!
Fachos distante de clamor
um quebrantado pulsando
Pouco de amor.

Daniel André 

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